O Macro Regional Dr. Jackson Lago, administrado pelo Instituto Acqua, mergulha em uma crise de gestão que afeta diretamente a vida dos pacientes da Baixada Maranhense.
Pinheiro, MA – O Hospital Macro Regional Dr. Jackson Lago, uma unidade vital para a saúde da região de Pinheiro e adjacências, está no centro de um escândalo de má gestão e negligência que exige atenção imediata das autoridades estaduais.
Nossa redação recebeu denúncias gravíssimas que apontam para o colapso da unidade, hoje administrada pelo Instituto Acqua. O problema vai além dos já conhecidos atrasos mensais no pagamento de fornecedores e da má qualidade geral dos serviços.
Pacientes "Jogados" à Própria Sorte: A Ausência de Cirurgiões
O ponto nevrálgico da crise atual é a AUSÊNCIA de médicos cirurgiões gerais dentro do Hospital.
Segundo relatos de pacientes e acompanhantes, a falta de profissionais impede a realização de procedimentos básicos de urgência e das cirurgias eletivas (programadas). O resultado é desolador:
"Os pacientes estão jogados sem prescrição médica nenhuma, sem realização de cirurgias de urgência e eletivas. Muitos estão com o risco de vida aumentado devido à demora e à falta de atendimento especializado", afirma um denunciante.
Da Referência ao Descaso
É revoltante constatar que o Hospital Macro Regional, que há pouco tempo foi uma referência em serviços de saúde para toda a região, agora sofre com os desmandos de uma administração que parece ter perdido o controle.
A população de Pinheiro está sendo a maior vítima desta situação, sofrendo com a incerteza e o medo diante de uma emergência médica.
Onde Está a Resposta?
A pergunta que não quer calar e que ecoa por Pinheiro é:
Até quando a Secretaria de Saúde do Estado e o Instituto Acqua vão ignorar este cenário?
Deixar os pacientes morrerem "à míngua", sem o atendimento cirúrgico vital, não é apenas um erro de gestão, é um crime contra a saúde pública.
É urgente que as providências sejam tomadas, os pagamentos regularizados e o quadro de cirurgiões recomposto imediatamente. A vida dos pinheirenses não pode ser moeda de troca da ineficiência administrativa.
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